Após 55 horas do apagão que atingiu o estado de São Paulo a partir das 16h da última sexta-feira (3), ao menos 700 mil pessoas seguem sem energia, segundo o balanço mais recente divulgado pela concessionária de distribuição de energia Enel.
O que aconteceu:
Segundo a empresa, 2,1 milhões de pessoas chegaram a ser afetadas pela falta de luz causada pelo temporal que atingiu o estado. Desse total, 1,4 milhão teve a distribuição normalizada.
Luz deve voltar para todo mundo só terça-feira (7). Essa é a previsão divulgada pela empresa para a normalização total do serviço. "Devido à complexidade do reparo e a necessidade de reconstrução de trechos da rede, com substituição de cabos, postes e transformadores, alguns casos podem levar mais tempo", diz a Enel.
O diretor da empresa André Oswaldo de Souza disse que há preparação para momentos de chuva forte, mas "não para algo dessa natureza que nunca aconteceu". Segundo ele, foi triplicado o número de funcionários nas ruas, de 600 em dias normais para 1.800.
Sete pessoas morreram no estado em decorrência das chuvas. As mortes causadas pelo temporal foram registradas em São Paulo Osasco, Santo André, Suzano, Limeira e Ilhabela. Na capital, duas vítimas estavam em um carro atingido por uma árvore que caiu. As outras quatro cidades tiveram uma morte cada, segundo a Defesa Civil. A sétima morte confirmada hoje foi a de Ilhabela, onde uma pessoa morreu após uma embarcação naufragar.
Temporal derrubou árvores e teve ventos de mais de 100 km/h. As rajadas de vento superiores a 100 km/h durante o temporal de sexta-feira (3) foram as maiores já registradas pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo desde 1995, quando os dados começaram a ser computados.
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