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Sabado, 02 de Novembro de 2024
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AM: ao menos 16 são presos em confronto entre policiais e garimpeiros

Pessoas insatisfeitas com ação PF contra o garimpo ilegal na região atacaram prédios de órgãos públicos e reagiram violentamente à chegada das forças de segurança.

Redação
Por Redação
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AM: ao menos 16 são presos em confronto entre policiais e garimpeiros
© Arquivo Agência Brasil
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Ao menos 16 pessoas foram detidas, nesta quarta-feira (21), em Humaitá, no sul do Amazonas, durante um confronto entre garimpeiros e policiais. Segundo a secretaria estadual de Segurança Pública, pessoas insatisfeitas com uma ação da Polícia Federal (PF) contra o garimpo ilegal na região atacaram prédios de órgãos públicos e reagiram violentamente à chegada das forças de segurança.

Atacados, os agentes federais receberam apoio de policiais militares e civis do Amazonas e também de policiais militares do estado vizinho, Rondônia, que se deslocaram para apoiar as tropas amazonenses.

Imagens que circulam nas redes sociais registraram garimpeiros avançando pela região central de Humaitá enquanto lançavam rojões contra os policiais, que regiram disparando balas de borracha e bombas de gás contra os agressores.

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De acordo com as autoridades, o ataque dos garimpeiros foi uma reação à deflagração, na segunda-feira (20), da chamada Operação Prensa, realizada conjuntamente pela PF, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo a PF, nos três primeiros dias de operação, as equipes inutilizaram 223 balsas usadas por garimpeiros que estavam atuando de forma ilegal no Rio Madeira e seus afluentes. “A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos na região”, informou a PF, em nota divulgada hoje.

Ainda de acordo com a PF, policiais federais e servidores dos demais órgãos públicos seguirão percorrendo municípios do sul do Amazonas por prazo indeterminado.

FONTE/CRÉDITOS: Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
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